sábado, 1 de outubro de 2016

O POETA MORRERÁ

Por Samuel da Costa (Itajaí,SC)

(Para Clarisse da Costa)

É tempo de florir
De experimentar novas sensações
Novas emoções
***
É tempo de viver a vida intensamente
Na plenitude da infinitude
Deixar a sol brilhar
É tempo de sorrir
Por tudo de bom
Que ainda está por vir
***
O poeta morrerá
O assinalado morrerá
Com toda a certeza
Morrerá também consigo a poesia
As belas artes
Sobre o olhar penitente
Premente
Da mais bela negra Medusa
Na pós-modernidade
Liquefeita
***
É tempo de eclodir
Em infinitas possibilidades
Experimentar o mundo
Lá fora
Não desperdiçar a vida
Em letras mortas

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