quarta-feira, 1 de outubro de 2014

POEMA 3

Por Bellé Jr. (São Paulo, SP)

o poeta que amo é comunista
não tenho dúvidas sobre meu coração anarquista
e assim seguimos de versos dados

apertamos o caudilho e disparo
meu pássaro negro vara a tempestade
num desespero libertário de vida
e de morte

rima no poente sangue de nosso povo sulamericano
as tintas sílabas em teu vermelho de oceano
rebelde que nunca se rende
não sei se somos
ou nos tornamos

tua poesia tem densidade de cobre
verve vulcânica aflora na altura dos andes
pura lava de copihue
que lavra
a brava terra mapuche













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