domingo, 1 de abril de 2012

DEPOIS DO HOSPITAL

Por Nestor Kirjner

Se entrei na faca,
e jeito não tinha,
valeu minha sorte
de ser coleguinha
da turma do Coro
que orou com denodo!

Coral Alegria
uniu-se no todo
e fez a corrente
que me deu alento.
Na luta da vida,
marquei mais um tento!

Melhor, impossível!
E digo: "Obrigado!"
por ter o Alegria
cantando a meu lado,
na hora difícil,
lá no hospital!

Coral Alegria
é pedra noventa,
é gente amiga,
é sorte, é figa,
é meu querubim!

Quem dera, aos setenta,
eu ainda tenha
o clã do Alegria
torcendo por mim.


(Brasília,DF, 19 de junho de 2010)

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