quinta-feira, 7 de abril de 2011

ALTO-MAR

Por Luiz Otávio Oliani

teias de solidão
no oceano

o navio não mais atraca

de nada servem
a âncora enferrujada
o mastro sem bandeira
a quilha
o radar

todos se foram

só o mar permanece
cúmplice dos desamores do mundo

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